quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


NÃO SOU ESPECIALISTA EM NADA, MUITO MENOS EM BRUXARIA...

                                        
Não sou especialista em nada, muito menos em BRUXARIA
Adestrei minhas mãos na Universidade Mágica da sensibilidade e minha alma nos livros das (o) antepassadas (o).
Vejo tanta gente que se autodenomina especialista nisso ou naquilo na Bruxaria. Gente que deseja ter mais “PODER” que os outros. Mais e mais CONHECIMENTO.
Calma lá Pessoas!
Não existe especialista melhor do que a (o) Bruxa (o) que sabe “se” procurar e consegue se achar, e se perder e se achar, e se perder e se achar...
Não estou, assim, afirmando que não existem especialistas em várias Mitologias e Tradições. Existem.
São aqueles que vão além das grandes idéias. E que conseguem provar.
Mas por que essa necessidade de se autodenominar?
De ser mais que os demais?

Já ouvi tantos especialistas vomitar besteira e mais besteiras. Ou não falar nada para não se queimar, não se comprometer, não confundir as próprias idéias.
Mas também ouvi tantas (o) Bruxinhas (o) jovens terem grandes sacadas. E o que é pior, ninguém sequer parar para escutar.

Quando comecei a compreender e a me preocupar com alguns especialistas que não são humildes, e acham que sabem tudo de Bruxaria, aí eu resolvi que era hora de parar de aprender e buscar me encontrar para verdadeiramente “APREENDER” BRUXARIA.
Muitos desses seres que os Deuses insistem em colocar no meu caminho foram, e continuam sendo excelentes mestres de “conhecimentos” do que eu não devo jamais entender como Bruxaria. São como os mais belos castelos de areia na praia. Até que uma onda de novidades atinja o castelo e ele se desmanche sem deixar um rastro sequer...

Já aprendi com muitos e verdadeiros Mestres que nada sabiam, mas que procuraram a profundidade dos mistérios até encontrar.
Apreendi com Gente que me ajudou de verdade, sem se colocar no Pedestal de “sábia” (o) ou muito menos de LIDER ESPIRITUAL.
Compreendi meu serpentear de Peregrina com alguém que não era especialista, mas que “magia” era seu respirar. E tentava, tentava, tentava, sem parar. Até conseguir.
E as dicas de magia que tanto gostam de distribuir? Histórias e experiências de vida mágica pessoal, Esquecendo que cada um tem seu próprio “serpentear” para aprender a Peregrinar.
Dedos que teimam apontar...

Todos especialistas...

Particularmente gosto de me aprofundar nos assuntos mais estranhos no que diz respeito à Bruxaria, principalmente a Tradicional. Simplesmente por que gosto de estudar. Já estudei por conta própria uma infinidade de “ias”: Filosofia, Teosofia. Mitologia (s), etc...
Hoje a minha “especialidade” é não ser especialista em nada, tudo que faço e repasso está na teoria da relatividade.
E quem sou eu? Uma especialista às avessas... Uma generalista... Tanto faz.
Aquela que busca ser feliz louvando e reverenciando seus Deuses. E ponto.

O mal do século, com certeza é o senso comum mal colocado, conceitos mal elaborados, pensamentos empacotados, rotulados.

Conhecimento é aquele Maná, que é apreendido e que se tem uma base firme para julgar e raciocinar algo que é real e verdadeiramente nosso.

Bruxas (o) existem às pencas. Existem também aquelas especialistas em porcarias, que vivem de teatrinhos e sensacionalismo. Montam um site, colocam um texto, uma foto de alguém celebrando com algum instrumento mágico, e acham que estão ensinando e oferecendo informação suficiente para iniciar alguém. Ou anunciam cursos disso ou daquilo, onde acham que vai render o maior lucro. E esses são apenas simples exemplos, das milhares de barbaridades de vemos por ai.
Isso é Bruxaria? Não. São apenas pessoas medíocres que querem viver da ignorância dos ingênuos, que acreditam em tudo que lêem na internet.
Bruxaria sem conhecimento é areia. Construir um castelo sem o conhecimento verdadeiro, sem a busca que é a base do “apreender”, qualquer onda pode levar.
Existem sim, Bruxas (o) que não são especialistas em tudo, nem nisso, ou naquilo. São aquelas pessoas que se dedicaram ao CAMINHO RELIGIOSO QUE É A BRUXARIA, e que não aceitam ser chamadas de especialistas. São Sacerdotisas (o) Tradicionais ou não, historiadoras (o), estudiosas (o) e pesquisadoras (o) que cumprem seu papel na sociedade de passar uma informação concreta, comprovada, com um índice de confiabilidade indiscutível. Pessoas que sabem viver com simplicidade a sua fé, e que têm como missão iniciar aqueles que queiram serpentear juntos.
A rotina na vida da (o) Bruxa (o) é ditada pelo desconhecido, a dinâmica do seu dia é distribuída pela surpresa, tendo em vista a sua obvia conecção com os Deuses. E são para essas (o) Bruxas (o) que eu empresto meu “verbo”, porque sei que dali sairá algo que terei orgulho de ter peregrinado junto um dia.
Se acreditar que ser livre de pensamento e de ação nos conceitos das Tradições, compromete o currículo de Bruxa (o) intelectual engajada (o), é melhor trocar por outra religião urgente, mas não cuspa neste prato jamais, pois a Bruxaria é uma Religião sem retorno. Não existe ex-Bruxa (o).
Entretanto, se permitirmos nos embriagar de satisfação íntima, da pureza sedutora de viver com entusiasmo e nos justificar dizendo que somos uma (o) louca (o), simples, apenas isso, será suficiente para sermos felizes genuinamente sem necessidade de    “ especializações”.
Como sabemos as loucas (o) não são especialistas em nada, pois vivificam tudo e sempre encontramos os portais abertos.
Rita Lee, a Grande rainha do rock Brasileiro, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos:
"Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".
Por tudo isso, não sou especialista em nada...
Graça Azevedo / \Senhora Telucama
Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama




A Ciência conclui o que os Bruxos já Sabiam!

A Bruxaria Tradicional tem conhecimentos primordiais da essência do homem/ natureza, conhecimentos esses assoprados pelos ventos das grandes florestas e seus elementais pelo qual os bruxos servem de intermediários entre os mundos. A ciência esta chegando a conclusão o que os bruxos a séculos já sabiam.


Estadão.com.br
O cérebro das pessoas que usam cogumelos alucinógenos pode dar pistas sobre como as drogas psicodélicas atuam. Cientistas britânicos dizem que a descoberta sugere que tais drogas poderiam ajudar a tratar depressão.
Para os cientistas, os cogumelos psicodélicos são considerados drogas que 'expandem' a mente - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Para os cientistas, os cogumelos psicodélicos são considerados drogas que 'expandem' a mente
Dois estudos sobre os efeitos da psilocibina, o princípio ativo dos cogumelos alucinógenos, mostram que, ao contrário do que os cientistas esperavam, eles não aumentam e, sim, reduzem a atividade em áreas do cérebro que também são inibidas por outros tratamentos antidepressivos.
"Psicodélicos são considerados drogas que "expandem" a mente, por isso foi assumido que elas atuam aumentando a atividade cerebral", diz David Nutt, do Imperial College London, que falou sobre os estudos. "Mas, surpreendentemente, descobrimos que a psilocibina, na realidade, reduz a atividade em áreas que têm as conexões mais densas com outras áreas", diz.
Essas regiões do cérebro são conhecidas por desempenhar um papel em restringir  nossa experiência do mundo", diz ele. "Sabemos que desativar essas regiões leva a um estado no qual o mundo é experimentado de forma estranha", explica
No primeiro estudo, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), 30 voluntários receberam o princípio ativo na corrente sanguínea enquanto exames de ressonância magnética avaliavam a atividade cerebral. O exame apontou que a atividade diminui nessas regiões e que muitos pacientes descreveram uma sensação de alteração da percepção deles mesmos.
O segundo artigo, que deve ser publicado no British Journal of Psychiatry,
envolveu 10 voluntários e descobriu que a psilocibina aprimorou as lembranças das memórias pessoais.
Robin Carhart Harris do departamento de medicina do Imperial, que trabalhou nos dois estudos, disse que os resultados sugerem que a substância poderia ser útil como uma terapia adjuvante. Mas Nutt alerta que as pesquisas ainda são muito preliminares e envolveram um pequeno número de participantes.
"Não estamos dizendo para as pessoas ingerirem cogumelos mágicos", diz ele. "Mas o impacto da droga no cérebro pode nos dizer algo sobre o funcionamento dele. Então deveríamos estudar e otimizar se há algum benefício terapêutico", continua.
As áreas chave do cérebro identificadas - o córtex prefrontal medial e o córtex cingulado - são alvo de um debate entre neurocientistas. O prefronal encontra-se hiperativo na depressão, e os cientistas dizem que outros tratamentos com drogas, incluindo Prozac e a terapia cognitivo-comportamental, também reduzem a atividade ali.
Mas os especialistas alertam: "as descobertas são interessantes do ponto de vista da pesquisa, mas é preciso muito mais trabalhos até que os psiquiatras possam dizer que a psilocibina é segura, eficaz e um bom coadjuvante da psicoterapia", ressalva Nick Craddock, professor de psiquiatria da Cardiff University.