sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TIRANDO AS MÁSCARAS

Combatendo a Picaretagem Espiritual na BRUXARIA TRADICIONAL.
         Uma Correta Atenção Permite Diferenciar o Joio do Trigo.
  
               
        A vida é um grande teste para o discernimento daquele que procura viver em paz consigo e com os outros.  Luz e sombra, verdade e mentira, joio e trigo se misturam  a cada instante  no agitado mundo humano.  Em conseqüência, a confiança cega raramente é uma boa base para as relações humanas e sociais. A qualidade dos relacionamentos só tem a ganhar quando eles se guiam por  princípios como a transparência, o controle democrático e o livre acesso à informação. A abertura ao diálogo e ao questionamento é um gesto preventivo que impede o surgimento da hipocrisia, das maldades açucaradas e das mentiras que parecem verdades. 
          Nenhum grupo ou instituição está livre de enfrentar o desafio da desonestidade. Nem sempre há um grau absoluto de sinceridade na relação de casal, entre amigos, irmãos ou colegas de trabalho. Em qualquer profissão, país ou religião, há gente  honesta e boa, mas, ao mesmo tempo, há outras pessoas que se julgam muito espertas. A possibilidade de picaretagem está presente em todas as atividades humanas.
          Há também, ilusões e falsidades que envolvem a busca de ideais, a prática espiritual e a vivência do sagrado.  Elas afetam diretamente a relação da pessoa com sua alma imortal. Por isso, os líderes  comunitários ou espirituais e todos os grupos voltados para o bem comum deveriam ser especialmente  cuidadosos com  questões como a capacidade de aprender com os próprios erros, a aceitação de opiniões divergentes, a liberdade de pensamento e a coerência entre discurso e prática. 
Sempre que a ilusão envolve mais de uma pessoa, a velha lei da oferta e da demanda entra em vigor. Se  alguém engana, é porque outra pessoa está aceitando ser enganada, ou, às vezes, até buscando isto inconscientemente. A pessoa que procura desesperadamente um alívio para os seus sofrimentos, mas prefere não assumir responsabilidade direta sobre sua vida acaba criando uma grande oportunidade para a picaretagem.
Uma tarefa dos líderes do século 21 é eliminar da cultura humana aquele messianismo pelo qual se cria a ilusão de que algum salvador providencial principalmente político, religioso, etc. Fará, sozinho, a tarefa que é de todos e de cada um. Não há muletas no processo da libertação, seja ela política, social ou espiritual.   O  salvador todo-poderoso e o picareta espertalhão são, quase sempre, as duas faces da mesma moeda falsa, aceitada por aquele que pretende alcançar a libertação sem esforço próprio.
A escritora Helena Blavatsky conta que há cerca de 2500 anos o grande rei Prasenajit, amigo e protetor de Gautama Buda,  sugeriu ao mestre que ele fizesse milagres públicos. Assim, ele iria demonstrar a todos a força da sua sabedoria. Gautama respondeu: “Grande rei, eu não ensino a Lei aos meus discípulos dizendo-lhes que usem os seus poderes sobrenaturais para fazer, diante dos brâmanes e dos notáveis, os maiores milagres que o homem já viu. Eu lhes digo, quando ensino a Lei: ‘Vivam, ó santos, ocultando suas grandes obras e exibindo seus pecados’.”    Este ensinamento não é exclusividade do budismo.  No Novo Testamento, Jesus Cristo dá um exemplo de completa humildade pessoal e, em momentos decisivos do evangelho, recusa-se a fazer milagres ou demonstrar os seus poderes, mesmo sabendo que, por isso, será torturado até a morte. Francisco de Assis sempre falou de si como de um pecador: os outros é que o reconheciam como santo. A vida dos grandes místicos das várias religiões mostra atitude semelhante, e não por acaso.
A cura da alma humana é um processo natural: a boa cicatrização ocorre de dentro para fora e só  é possível quando a ferida está em contato com o ar livre da verdade. O hipócrita pensa que é esperto e tapa suas feridas, mas isto o faz apodrecer por dentro. Os sentimentos negativos têm o mau costume de esconder sua face, mas quanto mais disfarçado estiver o egoísmo na alma do praticante religioso, maior é o perigo que o ameaça.
Ao abordar o tema da sinceridade em seu livro Meditação Taoísta, Thomas Cleary cita uma antiga escritura chinesa: “Não há nada no mundo que não tenha duas versões, a verdadeira e a falsa.
 A prática do Caminho na Bruxaria também pode ser verdadeira ou falsa, portanto, os estudantes devem primeiro, distinguir as diferenças. A verdadeira prática é a sinceridade total. Não é evitar o mundo ou recitar os versos medievais para abertura de portais. O falso é antagônico ao verdadeiro, assim, se não for eliminado, prejudicará o verdadeiro. Deve-se achar a maneira adequada de adentrar a peregrinação de forma consciente e realista.  Se não achar esta maneira o falso não poderá ser eliminado e o verdadeiro certamente ficará prejudicado.  

Para a BRUXARIA TRADICIONAL, o POSTULANTE A INICIAÇÃO deve se purificar por dentro antes de se purificar por fora.  As religiões autênticas ensinam o desprezo pelas aparências. Partindo do bom senso, discernimento e resistência as fantasias.
O (a) estudante da Bruxaria Tradicional atento, (a) percebe que não existe uma linha divisória clara separando o mundo espiritual do mundo material. Fazer algo “em nome dos Deuses” não lhe dá garantia alguma de que sua ação seja boa ou correta: a história humana está cheia de comprovações deste fato.  Também não basta crer em alguma coisa divina para que as causas da dor, dos anseios do ego desapareçam. É necessário que o (a) Iniciado (a) compreenda gradualmente o modo como funciona o egoísmo em sua vida cotidiana, para que possa eliminar aos poucos o egoísmo da sua  prática religiosa, da sua militância social ou atividade espiritualista.
A purificação das  motivações pessoais  é um processo  fascinante e sagrado. Tudo depende das intenções, porque elas é que definem o nosso rumo.  Mas a mudança para melhor é gradual.  Durante muito tempo  uma forte devoção espiritual pode servir de fachada para propósitos  inconscientemente egoístas.  Há pessoas que adoram o objeto da sua devoção com o objetivo de obter algo em troca. Muitas vezes, depois de algum tempo se decepcionam e repetem a tentativa com outro objeto de devoção. Este tipo de praticante existe em todas as grandes religiões do mundo, também nos círculos esotéricos e espiritualistas.
Na Bruxaria Tradicional esse é um processo constante no caminho de alguns iniciados. Os ingênuos  e os desinformados buscam estabelecer uma relação de troca comercial com as divindades, com os ancestrais e com os Deuses. Eles desejam um investimento seguro. Querem garantir vantagens materiais, ou lucros espirituais como êxtase, santidade e prestígio. Assim, abrem as portas para os picaretas tirarem proveito da sua ignorância.
Por isso nós Bruxas (o), desenvolvemos ao longo dos séculos a certeza consciente  que é preciso eliminar o processo de auto-ilusão. Só a honestidade consigo mesmo dá a alguém o discernimento necessário para identificar corretamente a falsidade no mundo externo. Portanto, uma das principais tarefas do iniciado na BRUXARIA TRADICIONAL é destruir as  sementes da ilusão e da hipocrisia dentro de si.  É claro que ele só pode fazer isto observando serenamente os seus erros.  Mas para manter a serenidade há uma condição prévia central. Todos os sábios tiveram que passar pelo desafio. Ele deve ser indiferente aos desejos do ego em ralação ao “poder da magia”.
 A fuga automática e instintiva da  própria realidade leva muitos a falsear a verdade, a aceitar a mentira e assim abrir espaço para diferentes formas de desonestidade, consciente  e inconsciente. Por este motivo, os grandes sábios e filósofos de todos os tempos têm sido indiferentes as necessidades pessoais de poder induzidas pelo ego. Eles sabem que a graça divina surge de dentro para fora na alma que renuncia a manipular a vida. A bem-aventurança procura fielmente aquele que não foge da sua própria verdade.

Como Detectar a Picaretagem

Em qualquer movimento religioso ou espiritualista, e principalmente nos dias atuais em relação aos muitos "Sacerdotes" da Bruxaria, há de se observar que, quanto mais espírito crítico houver em relação aos processos de liderança, menor será o perigo da vaidade e do amor pelo poder.  Os padrões de liderança corretos surgem junto com toda uma nova cultura da solidariedade. Não existe um método infalível para detectar picaretagens. No entanto, aqui estão alguns pontos básicos que permitem avaliar melhor um líder espiritual e aumentar a autenticidade de nossos movimentos e instituições.
1)O uso da transparência.
O (a) verdadeiro Sacerdote (a) da BRUXARIA TRADICIONAL faz da sua vida um processo aberto e transforma os outros em fiscais do que faz.  Ele (a) nunca considera como inimigo quem o (a) questiona de modo sério e leal.  Ele (a) aprende, com as críticas a melhorar-se cada vez mais. O (a) picareta (a), por outro lado, é escravo da sua própria esperteza. Ele (a) abusa da astúcia, constrói uma imagem falsa de si e é um (a) manipulador (a) de aparências –  até que o feitiço se volta contra ele (a).
2) Os mecanismos de poder.
Os mecanismos de tomada de decisão do grupo ou  instituição que se quer avaliar são abertos, ou fechados? 
A comunhão espiritual significa, entre outras coisas, confiança na assembléia,  livre acesso à informação, avaliação crítica e autocrítica, escolha democrática dos rumos a seguir. O (a) Sacerdote (a) verdadeiro (a) saberá apontar o melhor caminho de modo que todos o reconheçam como legítimo. Já o (a) picareta  fará segredo de muitas coisas, alegará que  está em contato direto com alguma inteligência divina e inventará desculpas variadas para decidir tudo sozinho (a).
3) A administração do dinheiro.
Para manter a boa saúde ética e espiritual de um grupo humano as questões materiais e que envolvem dinheiro devem ser abertamente discutidas, anotadas e resolvidas com toda clareza.  As eventuais doações contribuições à instituição ou ao grupo devem ser feitas de modo claro e impessoal. Mesmo quando há uma liderança fortemente estabelecida, deve haver transparência e controle democrático em relação a tudo o que envolve dinheiro e poder de decisão.
4) A relação entre palavra e ação.
Observe se o (a) Sacerdote (a) tenta honestamente vivenciar o ideal que ele (a) colocou diante de si.  O (a) Sacerdote (a) maduro (a) luta consigo mesmo. Cai e levanta inúmeras vezes até unir sentimento, pensamento, ação e palavras com o fio sólido da coerência e da lealdade a si próprio. Como confia em si, não teme o aparecimento dos seus erros.  O (a) picareta não acredita no seu próprio don e, por isso, procura viver das aparências.   Em alguns casos diz uma coisa, pensa outra, deseja  uma terceira coisa e faz algo que nada tem a ver com os itens anteriores.  Ou então diz uma coisa para cada pessoa, tentando agradar a todos e causando, assim, grande confusão. 
5) O método de tentativa e erro.
Se o (a) Sacerdote (a) se comportar como se fosse infalível ou superior aos demais, mau sinal. Caso coloque a Tradição que segue como única portadora da luz e da sabedoria, o caso é grave. O (a) Sacerdote (a) verdadeiro (a) se protege das suas próprias ilusões estimulando o espírito crítico nos demais. Assim testa os possíveis pontos fracos da sua estratégia.
6) A questão pedagógica.
Para os esquemas de picaretagem, é fundamental vender a ilusão de que alguns sabem e outros não sabem.  Assim os (a) picaretas transformam os (a) postulantes a iniciação na BRUXARIA em meros consumidores e ouvintes. O fato é que ninguém sabe tanto que necessite falar o tempo todo, e ninguém sabe tão pouco que não tenha nada de importante a ensinar.
O (a) Sacerdote (a) é apenas um (a) auxiliar do processo autônomo de aprendizagem. Ele (a) se coloca a serviço do aprendiz. Não colocar o aprendiz a seu serviço.
7) Sacerdotisas e Sacerdotes na Bruxaria.
Para a Guiança Sacerdotal na Bruxaria Tradicional é necessário que as mesmas (o) deixem bem claro que são Missionárias (o), e como tais, não são gurus, nem lideres espirituais, são facilitadores dos caminhos, podendo com a prática da Guiança se tornarem bons mestres.



Que assim seja e assim se faça para o bem de todos!
Graça Azevedo / Senhora Telucama
Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama
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TREZE ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A (o) BRUXA (o) INTERIORIZAR.


TREZE ASPECTOS ESSENCIAIS PARA A (o)  BRUXA (o) INTERIORIZAR.
                                                                   
                                                                            
1- Viva sua religião com refinamento baseada (o) na sua bagagem cultural e tradicionalmente desenvolvida, jamais presa a condicionamento elitista de "Mestres" que estão na moda.

2- Nunca paute sua religião como o apêndice da sua vida, mas sim  como  a força, a necessidade paralela à profissão e aos interesses pessoais.
Lembrando sempre que o equilíbrio é tridimensional. E que um  lado não se estabiliza sem o outro: RELIGIÃO, PROFISSÃO e PESSOAL.

3- Persiga sempre fazer o melhor. O comprometimento pessoal com os Deuses são elos direcionados  ao Universo, e do acerto feito com os Deuses receberá o resultado sempre coerente com o acertado. Pois nossos Deuses são pegos ao pé da letra, sem enrolações ou barganhas. Você receberá o que pedir na mesma medida e qualidade que você dá.

4- Quem pensa só em dinheiro, nunca se desvencilhará da energia do Dragão, assim sendo estará por muito tempo presa só as energias telúricas acarretando total desequilíbrio no tripé da grande sintonia com as forças do universo. E a (o)  Bruxa (o) especialmente deve ter as duas mãos preparadas sempre para a circulação das energias duais.

5- Lembrar sempre que  SONHAR, ACREDITAR E REALIZAR, é o propósito maior de uma (o) Bruxa (o), entretanto pra que essas ações aconteçam com sucesso é necessário que esteja em perfeita sintonia com as leis que regem o universo.

6- PENSAR, SENTIR e AGIR COLETIVAMENTE, é tão importante como o autoconhecimento, pois está provado que pensar em todos é mais forte que pensar em si, e o resultado é sempre gratificante. Não é uma questão de ser Bruxa (o) boazinha (o), mas ter a real noção da lei tríplice.

7-Bruxa (o) sempre que pode anda descalça (o), não dá folga aos pés, (só para massageá-los). Pois tem total consciência que tempo é uma questão de opção. E dar prioridade ao caminho que escolheu para viver junto a Deusa Mãe é se comprometer. E ao se comprometer com as leis que regem o universo, se abre canais de força irreversíveis.

8- Chega de Bruxas (o) de Shopping, chega de disse que disse. A Deusa já está despertada, agora é hora de ação, trabalho competente, seja em qualquer Tradição, mas que seja com respeito aos caminhos uns dos outros. Não temos mais tempo para Bruxas (o) superficiais, sem tolerância, sem alma, sem silêncio.

9- Chega de Bruxas (o) de barzinhos de fim de semana vestidas de preto ostentando pentagramas. É chegado o momento da (o) Bruxa (o) estar vestindo jaleco em salas de aulas, hospitais, clinica e ambulâncias. Vestida(o)  de terninho em Fóruns e Empresas. Na feira mercando seus produtos, na cozinha usando seu avental, nas lavanderias lavando a sujeira das ruas. De jeans e camiseta nas universidades, refazendo sua trajetória no planeta, mas em AÇÃO. Simplesmente realizando, cumprindo sua função planetária neste momento.

10- A (o) Bruxa (o) está aqui agora, neste momento Histórico para cumprir uma missão: a de refazer o CAMINHO SAGRADO DA DEUSA MÃE e dos Deuses, e não para competir, quem pode menos e quem pode mais, cada qual no seu cada qual. Afinal a trajetória é única: VOLTAR, RESPIRAR, AGIR E VOLTAR.

11- Evidente que a omissão nunca, em nenhum momento histórico da humanidade foi nosso forte. Mas vamos combater em “ESTADO DE BOM COMBATE", para fazer crescer  a nossa religião e não jogar mais lenha nas fogueiras. Essa AÇÃO já caiu no LUGAR COMUM, e as Salamandras já tiveram demais indigestões de Bruxas, os Elfos é que precisam trabalhar agora, transmutando energias velhas e ultrapassadas que já não nos servem mais.

12- O discurso de palavras bonitas nunca fez parte da nossa cultura. Fazer magia é intenção, ação e resultado.
As nossas ancestrais primaram pelo silêncio em respeito ao peso das palavras mal - ditas.

13- Chega de Bruxa (o) de fim de semana, dançarina de rituais e acendedora de incensos e velas,  que na segunda - feira esquece sequer de respirar e agradecer por estar aqui, neste momento histórico, tão conflituado e de grande responsabilidade. Já vivendo a era de aquários, cuja nova história se escreve um capitulo a cada dia que amanhece.

Que a interiorização se faça sob a LUZ de Gaia e do seu consorte.
Que assim seja para o bem de todos!
Sob o Mastro de BELTANE de 2011.

Graça Azevedo/ Senhora Telucama
Suma sacerdotisa do Templo Casa Telucama


HALLOWEEN


BRUXARIA TRADICIONAL: Esclarecendo o Halloween


Como é comum a cada ano com a chegada do final de outubro, os lojistas abrem as portas para a comercialização de fantasias, doces e artefatos, pois afinal das contas é o famoso Dia das Bruxas, a tão comemorada festa de Halloween!

Halloween é uma festividade, tal como o carnaval, portanto são comemorações populares e não ritualísticas religiosas e assim não deveria ser um assunto tão batido e divulgado excessivamente por movimentos religiosos. Temos visto estórias místicas sobre a festividade tal como uma campanha fervorosa por fundamentalistas cristãos ao ponto de inventarem um "senhor da morte", "práticas de sacrifício" e "necromancia" (do Grego: "morte" e "adivinhação” ).


 
O Conselho de Bruxaria Tradicional vem novamente à esclarecer e ajudar as crianças a se divertirem e a comerem os seus docinhos!

A primeira pergunta é: De onde surge o Halloween?
- Essa é fácil, vem dos EUA!

E o que significa a palavra Halloween?
- Essa palavra é de origem inglesa e não tem nenhuma correspondência com as línguas celtas, ao qual significa originalmente "All Hallows' Even"(Noite de Todos os Santos), a véspera do Dia de Todos os Santos (All Hallows' Day). A abreviação da frase "All Hallows' Even" passou a "Hallowe'en", e mais tarde ao que conhecemos por "Halloween".

Portanto o Halloween é uma festa popular cristã na Noite de Todos os Santos, o dia em que os católicos homenageiam todos os santos.
Conforme as tradições judaica e cristã consideram os dias sagrados do pôr do sol de um dia até o pôr do sol do dia seguinte, o costume se propagou até os dias de hoje conforme a algumas celebrações tal como a véspera de Natal, de Ano Novo, etc.


Halloween, o Dia das Bruxas (?).
Já que é uma festa típica com referência aos Santos qual o motivo da ligação com fantasias e bruxas?
O EUA é um país que recebe muitos imigrantes, porém no século dezoito houve um grande volume de imigrantes da Irlanda e Escócia trazendo assim seus costumes e lendas, lembrando que já nesta época estes povos já eram cristãos, contudo por ser um povo muito festivo e de forte nacionalismo, transformaram esse momento em uma festividade onde as crianças se fantasiam e pedem doces nas casas. Como a figura da bruxa faz parte do imaginário popular ela foi tomando lugar de destaque e diante do movimento de folcloristas criaram um link de festividade com o mágico e os ancestrais europeus, no caso da Irlanda e Escócia eram os Celtas.

Halloween e os Celtas (?).

Os celtas comemoravam o festival de Samhaim na data aproximada, porém, conforme os estudos que temos, esse momento era como o Ano Novo, onde até hoje temos uma frase bem comum que diz “Feliz Ano Novo, Adeus Ano velho”, ou seja, a morte do ano velho, as preces para o fim do inverno, o culto aos ancestrais, como podem perceber... nada de doces, fantasias ou travessuras!

Concluindo, não existe ligação religiosa, existe sim uma menção popular de base folclórica, separada por séculos de existência dos antigos cultos pagãos com as festividades lúdicas contemporâneas.

Devemos esclarecer também que as bruxas não são exclusivamente celtas, a bruxaria é uma religiosidade da era Antiga na Europa, devemos lembrar que muito da religiosidade pagã foi absorvida posteriormente pela Igreja Católica como ainda fazia parte das crenças populares mesmo que devotas do cristianismo, tal como simbologias como o culto as divindades/ santos, aos ancestrais/ mortos e assim por diante.

Então é necessário mais conhecimento sobre a história dos povos e a origem folclórica, pois existem algumas visões conturbadas sobre as sociedades antigas e seus costumes em comparação aos nossos hábitos atuais, bem como a insensibilidade para tratar de assuntos de religiosidade que fatalmente irão a favor da intolerância religiosa.

Cordialmente

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diferenças entre a maioria das Religiões e a Bruxaria Tradicional.

Diferenças entre a maioria das Religiões e a Bruxaria Tradicional.



                                                   

Religião não é apenas uma, são centenas.
A Bruxaria Tradicional é mais uma Religião.

As outras Religiões conduzem os que dormem.
A Bruxaria Tradicional interage com os que estão despertos.

As outras religiões são para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e que querem ser guiados.
A Bruxaria Tradicional é para os que prestam atenção àVoz Interior.

As outras religiões têm um conjunto de regras dogmáticas.
A Bruxaria Tradicional convida a raciocinar sobre tudo, e a questionar tudo, para criar as próprias regras de existir.

As outras Religiões ameaçam e amedrontam sob a forma do Pecado.
A Bruxaria Tradicional ensina encontrar a Paz Interior, para renascer com outras atitudes dentro da lucidez da própria liberdade limitada pela autodisciplina.

As outras Religiões falam de pecado e de culpa.
A Bruxaria Tradicional diz:
"aprenda com o erro".

As outras Religiões reprimem tudo,  tornando as pessoas falsas e obrigadas a usar de
Hipocrisias.
A Bruxaria Tradicional transcende tudo,  permitindo que as pessoas se tornem verdadeiras!

As outras Religiões têm o Deus único  que está em lugar inatingível.
A Bruxaria Tradicional desenvolve a sensibilidade de sentir Deuses em Tudo que ocupa espaço no Grande útero, o Planeta Terra e, portanto são Deuses/Deusas.

As outras Religiões inventam e recriam a história da humanidade de acordo com seus interesses em cada momento e época.
A Bruxaria Tradicional descobre, pesquisa, busca em campo a trajetória da humanidade.

As outras Religiões não levam seus seguidores a indagar nem questionar filosoficamente a vida do homem no Planeta Terra.
A Bruxaria Tradicional questiona tudo, seja cientificamente, seja filosoficamente e principalmente espiritualmente.

As outras Religiões formam organizações com regras.
A Bruxaria Tradicional
se permite regras para formar organizações.

As outras Religiões causam divisões de grupos étnicos.
A Bruxaria Tradicional tem como um dos princípios a União desses grupos.

As outras Religiões buscam adeptos para que acreditem nas leis das Igrejas.
A Bruxaria Tradicional busca primeiro acreditar nas suas próprias leis internas, seus limites e qualidade de caráter. Para só depois chegar à religiosidade, só depois vivenciar as leis que regem o Universo.

As outras Religiões seguem os preceitos de um livro sagrado.
A Bruxaria Tradicional  busca
o sagrado na natureza para só depois escrever seu próprio livro sagrado.

As outras Religiões se alimentam do medo.
A Bruxaria Tradicional se alimenta da
Confiança e do Amor.

As outras Religiões fazem viver no pensamento.
A Bruxaria Tradicional faz
Viver na Consciência.

As outras Religiões se ocupam com fazer acreditar nisso ou naquilo.
A Bruxaria Tradicional se ocupa com Integridade do Ser.

As outras Religiões alimentam o ego.
A Bruxaria Tradicional busca Transcender as armadilhas do mesmo.

As outras Religiões fazem seus seguidores renunciarem as “coisas” do mundo.
A Bruxaria Tradicional leva a valorizar tudo que possuem com o trabalho honrado, pois não se faz voto de pobreza e sim de prosperidade para todos.

As outras Religiões vivem de adoração.
A Bruxaria Tradicional vive de celebração.


As outras Religiões sonham com a glória e com o paraíso.
A Bruxaria Tradicional faz
viver a glória e as conquistas da vida aqui e agora.

As outras Religiões vivem no passado.
A Bruxaria Tradicional vive o presente reverenciando o passado e construindo o futuro.

As outras Religiões enclausuram a memória dos seus adeptos.
A Bruxaria Tradicional liberta e expande a Consciência.

As outras Religiões acreditam na vida eterna.
A Bruxaria Tradicional busca ser consciente da vida em várias dimensões e se fazer responsável por elas.

As outras Religiões prometem um Deus para depois da morte.
A Bruxaria
Tradicional encontra vários Deuses em seu Interior durante toda vida.

As outras Religiões negam conhecimentos aos seus seguidores.
A Bruxaria Tradicional vincula a busca pela sabedoria e pelo conhecimento a própria evolução.

As outras Religiões ensinam que a Paz e a felicidade estão em um lugar distante, e dependem da aprovação de um Deus.
A Bruxaria Tradicional ensina a encontrá-las dentro de si mesmo.
Graça Azevedo/Senhora Telucama
Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama