domingo, 8 de abril de 2007

ESCOLHAS


ESCOLHAS.


Primeiro a surpresa, por ter que escolher algo, alguma coisa, que caminho seguir, depois o momento de decisão: qual escolher? Que caminho... Uma dúvida seguida de uma escolha que lhe dará um resultado. Desde muito cedo, nós Bruxas aprendemos que a vida é feita de escolhas que nos são oferecidas e, invariavelmente, é o leme condutor dela. Escolhemos caminhos, coisas, rumos, pessoas...Escolhemos e somos escolhidos. Se deixarmos de escolher, acabamos sendo guiados pela escolha de alguém com mais determinação e seguimos em frente, até o ponto de nossas vidas onde nos damos conta que houve uma escolha errada. Sempre há tempo para novas escolhas mas, não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia. Aprendemos escolhendo. Ensinamos com nossas escolhas. Conhecemos novos caminhos com escolhas pessoais ou escolhas do Outro. Sorrimos ou sofremos com essas escolhas... As escolhas são diárias, portanto, as oportunidades para novos rumos são também diárias. A escolha é sua, é minha, é de todos que QUEREM realmente.Criamos nosso futuro diante de novas escolhas.Repetir escolhas insensatas é permanecer numa situação que pouco (ou nada) nos acrescenta enquanto Seres. Somos quem escolhemos ser. Somos Bruxas no caminho do aprendizado da evolução no planeta.Entendemos e compreendemos as forças magnéticas que envolvem as escolhas referentes ao caminho, que permanentemente está minado pela energia do Dragão, para que sejamos testados na nossa escolha de permanecer ou não na senda da sabedoria divina.Porque as Sacerdotisas estão sempre perguntando;Você já fez sua escolha?Exatamente porque, estamos acostumadas a ouvir com muita freqüência, daqueles que fazem escolhas levianas as seguintes expressões: -Eu fiz a minha e escolhi errado, paguei caro pela escolha errada... Sofrendo me machucando...Iludindo-me...Deixando-me levar... Cegamente...Eu não queria ver a verdade.Ainda estou sofrendo pela escolha errada que fiz. Ah se pudéssemos saber escolher sem sofrer...Sem chorar.Sem nos magoarmos, sem nos decepcionarmos sem sermos enganados...Sem que nos machucassem tanto...Seria tão menos dolorido.Pois é. Por isso nós Bruxas (o) nos obrigamos à reflexão... BEIJOS ILUMINADOS !


Graça Azevedo/Senhora Telucama

Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama

A TRÍPLICE EM NÓS


De volta, a tríplice!
Se bela, se jovem, se madura, se anciã iluminada. Depende!
Dependem das suas almas minhas filhas na Terra.
O que fizeram com elas?
Estão enclausuradas sob os novos modelos de invólucros carnais? Esqueceram da nobreza de ser mulher e o poder do feminino sob as futilidades da época?
Sou o espelho onde suas almas se refletirão sempre, mas só serei vista se os seus olhos me iluminarem.
O que fizeram deles, amadas?
Estão escondidos sob a força do ego enfermo?
Então aqui estou de volta para trazer a cura. Cura essa que só existe um remédio: O amor por si mesma.
O amor por se mesma gerará auto-estima, a auto-estima gerará o respeito, o respeito gerará a segurança, a segurança gerará a fé, a fé gerará a devoção.
Aquela (o) que possui metas claras em relação ás coisas da Deusa Mãe, torna-se iluminada (o), pois a luz do universo vibra em sintonia com os devotos comprometidos.
E nós Bruxas (o), procuramos sempre lidar bem com tudo que diz respeito aos ditames da natureza.
Buscamos sempre nos harmonizar e compreender as mudanças necessárias á evolução. Pois entendemos que dizer sim a tudo não significa tolerar, procuramos desenvolver a “habilidade” de dizer não e de atuar em diferentes situações e relacionamentos com bondade e delicadeza. Dizer não a certos comportamentos e pessoas é ter mais tempo e espaço para dizer sim aos objetivos e pessoas que definimos como essenciais as nossas vidas. É determinante para o nosso bem-estar e para a nossa alma e coração, que tenhamos a noção real de quando devemos deixar que pessoas não essenciais a nossa vida se vão. Sem mágoas ou rancores, mas que simplesmente partam.
Nossas ancestrais diziam que: “Todos que partem da aldeia do nosso convívio, sem deixarem rastros, nos fizeram o favor de faxinar as nossas emoções. Limparam seus entulhos de conflitos e levaram em suas bagagens tudo que só a eles pertencia...”.
Assim, necessitamos acima de tudo entender, que só temos verdadeiramente a “tríplice” em nós, quando a nossa dedicação se der em cadeia com o nosso envolvimento, comprometimento e introspecção.

Assim foi, assim é, e assim será para o bem de todos.
Graça Azevedo /Senhora Telucama
Suma Sacerdotisa do Templo Casa Telucama